1. |
O Eco dos Selvagens
05:48
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Quis aprender a perder, desistir de ganhar
Mas obrigaram-me a ter que jogar
O coração a bater e a pele a esticar
Sentir os ossos ranger e os nervos a rasgar
Eu vi o sangue correr, vi a ferida estancar
De repente senti a terra a girar
O meu eixo mexeu e não voltou ao lugar
Quando o silêncio começou a gritar
Ouve o eco dos selvagens a soar
Nada a perder, nada p´ra ganhar
Tanto p´ra fazer, temos tudo para dar
Quero renascer, viver, morrer, ressuscitar
O que arde sem se ver não consegues apagar
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2. |
Psiconauta
05:08
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Como as verdades para ver saídas
Vomito o excesso e cago mentiras
Viajo parado, de olhos fechados
Sempre prego a fundo p´ra fora do espaço
E se tudo em que acreditas vale nada?
Psiconauta!
Tenho uma persistente sensação de que algo está errado
Temos uma limitada percepção que há algo do outro lado
Muda a visão, mete os pés no chão
Alucinação ou revelação
Psiconauta!
Fecha os olhos e vê que estamos cegos...
Fecha os olhos e vê que estamos presos no céu...
Fecha os olhos e vê que estamos cegos enquanto presos no céu!
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3. |
Ilusão
04:22
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O meu Deus não tem religião
E o seu profeta é mudo
O meu templo não tem chão
É do tamanho do mundo
À frente dos olhos
Na ponta dos dedos
Escondes segredos
Que tapam os medos
É de ti que foges
Para gastar tempo
E perder momentos
A esquecer mistérios da tua ilusão, da minha ilusão
A nossa ilusão
Perfeita, contínua repetição
Será real ou uma ilusão?
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4. |
Besta
04:16
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Morre de medo entre as palavras
Vive em segredo a esconder as asas
Voa com os pés no chão
Atrás das grades da tua prisão
Mostra os dentes, por ti saliva
Rabo entre as pernas a proteger a ferida
Voa com os pés no chão
Atrás das grades da tua prisão
As tuas asas não são maldição
Somos os guardas da nossa prisão
Besta amestrada
Perdeu a vida
Saiu da jaula
A única saída
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